As fraudes e golpes nas redes sociais têm se tornado um problema crescente, especialmente para empresas e instituições financeiras. O aumento desses crimes digitais vem exigindo que bancos e empresas estejam constantemente inovando suas soluções de segurança para proteger seus clientes e evitar grandes prejuízos financeiros.
No Reino Unido, a fintech Revolut quer “dividir a conta” das fraudes financeiras vindas das redes sociais. O banco digital britânico afirmou que 80% das fraudes computadas por seu sistema são provenientes das plataformas da Meta, sendo 62% do Facebook e 18% do WhatsApp.
Os golpes são de vendas anunciadas nas plataformas, onde o vendedor solicita pagamento mas nunca entrega os produtos, ou fraudes relacionadas a vagas de emprego, que solicitam pagamento de taxas ou inscrições e após o pagamento realizado não existe de fato uma entrevista ou emprego a ser oferecido.
Em entrevista ao veículo de notícias Euronews, um porta-voz da Meta afirmou que o combate às fraudes deve ser um trabalho colaborativo, o grupo lançou um programa piloto chamado FIRE (sigla para Troca Recíproca de Inteligência sobre Fraudes), que pretende permitir que os bancos compartilhem informações, de modo que possam trabalhar juntos para proteger as pessoas.
Nesse cenário, bancos e fintechs precisam investir em tecnologias que detectem fraudes rapidamente e compartilhem informações entre si para criar um ambiente mais seguro. Soluções como inteligência artificial e análise de dados têm sido implementadas para monitorar transações suspeitas e prevenir golpes antes que eles causem prejuízos.
A tecnologia desempenha um papel crucial nesse combate, e as empresas que não investirem em ferramentas robustas para garantir a segurança dos seus clientes correm o risco de enfrentar não apenas prejuízos financeiros, mas também danos à reputação. O futuro da segurança financeira depende dessa corrida constante por inovação e da colaboração entre instituições financeiras e plataformas digitais para reduzir ao máximo o impacto das fraudes.